O tamanho do edifício impressiona, assim como o desenho de sua cobertura, mas é a "semelhança formal" com o shopping center My Zeil, em Frankfurt, desenhado por Massimiliano Fuksas, que chama a atenção. Em ambos, a entrada principal do edifício, que têm o mesmo uso, é marcada por uma ruptura na fachada principal causada por uma deformação na malha de aço e vidro que se direciona ao topo do edifício e transforma pele e cobertura em um jogo formal vertiginoso.
É claro que pode-se dizer que este é só o início de um novo repertório arquitetônico construído. E é evidente que há um salto tecnológico entre a triangulação na malha do projeto de Fuksas e os quadriláteros do seu equivalente sueco. Mas é evidente mais uma vez, como em outros momentos da história da arquitetura, a dificuldade de se desvencilhar do poder do apelo formal da nova referência. Há limites culturais claros a serem vencidos, há também um maneirismo muito precoce no ar.